Cena da peça "A Infecção Sentimental Contra-ataca" do Grupo XPTO de São Paulo - Brasil. Direção - Oswaldo Gabrielli
3
comentários:
Valber
disse...
Nossa que video instigante.O processo de mascaramento é maravilhoso.O objeto não só toma forma como a exploração do mesmo nos traz algo de novo a cada momento.Quero isso pra gente!
http://dididizoqueebobagem.blogspot.com/ Galera vale a pena entrar nesse blog.São comentários de teatro que valem a pena, engraçados e inteligentes.Beijos
Sexta-feira, 3 de Abril de 2009 Festival de bobagens
Como tenho buscado cada vez mais me informar sobre teatro, estou acompanhando alguns sites e blogs sobre o tema. Tem muita bobagem, mas tem coisas ótimas também! Olha que maravilha que achei no site revista Bacante. Vou mandar um e-mail para eles para parabenizar. Eles entendem do negócio mesmo.
Receita para fazer uma peça do Fringe ou Lehmann deveria ter dito: crianças, não façam isso no palco
March 26, 2009 at 12:09 pm · Filed under Festivais · Por Astier Basílio
1. não se preocupe com o que a sua peça queria dizer ou sobre o quê venha ser seu espetáculo. Afinal, a obra é aberta, némsm?, deixe que o público formule: sentido, entendimento, dramaturgia, para isso é fundamental cenas aleatórias, às vezes repetições.
2. Baby, um cenariozinho pop é chic no último, viu? Referências a desenho animado, programa da Xuxa, guerra do Vietnã, Beatles, misture tudo num liquidificador colaborativo e fica frio e seguro, você tá na moda, fechando.
3. Atenção diretor, interfira na cena. Mas faça isso durante a apresentação. Sabe o que tá sendo uma tendência forte? Um microfone. é: um microfone. No meio da cena mande o ator fazer a rubrica direito ou mande-o refazer.
4. Citações em francês, até falas, diálogos inteiros, são suuuuper recomendáveis. Há os que prefiram alemão, esses são minoritários, o velho e surrado gromelô de guerra cai bem ainda, agora música tem que ser ou francesa sussurrada ou uma em inglês. No caso de se preferir uma canção em inglês todo o maior cuidado do mundo pra ser uma canção que ninguém conheça de um grupo obscuro. Sim, já ia esquecendo, falar em inglês também tá valendo. Ficar sem dizer alguma coisa em língua estrangeira, boff, é ficar pra trás, tá?
5. Pegue uma cena, rascunhe de modo bem bruto, com o corpo, com sentido aleatório e depois traga essa cena de volta num contexto que a plateia diga: óóóóóóóóóó´
6. Constate, divulgue, amplifique a falência do dramático com a excelente vantagem de não ter de investigar, sugerir, propor alternativas
Espaço para publicação de textos, imagens, videos, e relatos do processo.
Direção: Lenine Martins Dramaturgia: Letícia Andrade Corpo Sonoro: Ricardo Garcia Preparação do Corpo a Máscara: Juliana Pautilla Preparação Vocal: Cristiano Peixoto
Atores:
Ana Flávia de Faria Andréia Duarte de Figueiredo Daniela Perucci Elise Tuma Vieira dos Santos Fabiana Silva Martins Gabriel Couto Pereira Juliana Capibaribe Leonardo da Silva Souza Lucas Ferreira da Costa Mariana Jacques Patrícia Lanari Rache Renata Emrich Válber Palmeira Valeria Maria Fernandez
A proposta deste ano se baseia na inter-relação entre pesquisa e pesquisadores, no desenvolvimento do trabalho da máscara e na construção de um espetáculo de autoria própria. Dessa maneira, foi estruturado o eixo-temático individual e coletivo para a construção da obra cênica. A temática será ativada pela pergunta, que se encontra conectada à linguagem da máscara – Você tem fome de quê? A pergunta será norte e atrelada a ela, serão lançados núcleos-temáticos, para, desta forma, cada ator poder dialogar com a pergunta “guarda chuva” e inserir suas próprias questões.
3 comentários:
Nossa que video instigante.O processo de mascaramento é maravilhoso.O objeto não só toma forma como a exploração do mesmo nos traz algo de novo a cada momento.Quero isso pra gente!
http://dididizoqueebobagem.blogspot.com/
Galera vale a pena entrar nesse blog.São comentários de teatro que valem a pena, engraçados e inteligentes.Beijos
Leiam e me falem o que acham
Sexta-feira, 3 de Abril de 2009
Festival de bobagens
Como tenho buscado cada vez mais me informar sobre teatro, estou acompanhando alguns sites e blogs sobre o tema. Tem muita bobagem, mas tem coisas ótimas também! Olha que maravilha que achei no site revista Bacante. Vou mandar um e-mail para eles para parabenizar. Eles entendem do negócio mesmo.
Receita para fazer uma peça do Fringe ou Lehmann deveria ter dito: crianças, não façam isso no palco
March 26, 2009 at 12:09 pm · Filed under Festivais · Por Astier Basílio
1. não se preocupe com o que a sua peça queria dizer ou sobre o quê venha ser seu espetáculo. Afinal, a obra é aberta, némsm?, deixe que o público formule: sentido, entendimento, dramaturgia, para isso é fundamental cenas aleatórias, às vezes repetições.
2. Baby, um cenariozinho pop é chic no último, viu? Referências a desenho animado, programa da Xuxa, guerra do Vietnã, Beatles, misture tudo num liquidificador colaborativo e fica frio e seguro, você tá na moda, fechando.
3. Atenção diretor, interfira na cena. Mas faça isso durante a apresentação. Sabe o que tá sendo uma tendência forte? Um microfone. é: um microfone. No meio da cena mande o ator fazer a rubrica direito ou mande-o refazer.
4. Citações em francês, até falas, diálogos inteiros, são suuuuper recomendáveis. Há os que prefiram alemão, esses são minoritários, o velho e surrado gromelô de guerra cai bem ainda, agora música tem que ser ou francesa sussurrada ou uma em inglês. No caso de se preferir uma canção em inglês todo o maior cuidado do mundo pra ser uma canção que ninguém conheça de um grupo obscuro. Sim, já ia esquecendo, falar em inglês também tá valendo. Ficar sem dizer alguma coisa em língua estrangeira, boff, é ficar pra trás, tá?
5. Pegue uma cena, rascunhe de modo bem bruto, com o corpo, com sentido aleatório e depois traga essa cena de volta num contexto que a plateia diga: óóóóóóóóóó´
6. Constate, divulgue, amplifique a falência do dramático com a excelente vantagem de não ter de investigar, sugerir, propor alternativas
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