terça-feira, 15 de setembro de 2009
sábado, 15 de agosto de 2009
O amor e o Poder
A música na sombra, o ritmo no ar
Um animal que ronda no véu do luar
Eu saio dos seus olhos eu rolo pelo chão
Feito um amor que queima magia negra sedução
Como uma deusa você me mantém
E as coisas que você me diz
Me levam além
Aqui nesse lugar
Não há rainha ou rei
Há uma mulher e um homem
Trocando sonhos fora da lei
Como uma deusa você me mantém
E as coisas que você me diz
Me levam além
Tão perto das lendas, tão longe do fim
A fim de dividir
No fundo do prazer o amor e o poder
A música na sombra
O ritmo no ar
O animal que ronda no véu do luar
sábado, 8 de agosto de 2009
sábado, 18 de julho de 2009
sábado, 11 de julho de 2009
quinta-feira, 9 de julho de 2009
terça-feira, 7 de julho de 2009
Núcleo de Criação Sapos e Afogados
Equipe - Empresa produtora – Núcleo de Criação Sapos e Afogados - Diretor(es) – Ricardo Alves Júnior - Diretor de atores- Juliana Barreto - Diretor de fotografia - Byron O’Neill - Som - Ronaldo Jannotti - Montador - Guilherme Reis e Ricardo Alves Júnior - Ator Principal - Elon Rabin e Rogério Gomes - Atriz principal – Germana Silva e Ludimila Kondziolková - Produção - Núcleo de Criação Sapos e Afogados - Roteirista – Ricardo Alves Júnior, Juliana Barreto, Byron O’Neill - Trilha sonora original – Nelson Cavaquinho
quinta-feira, 25 de junho de 2009
segunda-feira, 15 de junho de 2009
segunda-feira, 8 de junho de 2009
sexta-feira, 5 de junho de 2009
quinta-feira, 4 de junho de 2009
segunda-feira, 1 de junho de 2009
domingo, 31 de maio de 2009
quarta-feira, 27 de maio de 2009
terça-feira, 26 de maio de 2009
sábado, 23 de maio de 2009
sexta-feira, 22 de maio de 2009
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Máscara Neutra
terça-feira, 19 de maio de 2009
domingo, 17 de maio de 2009
terça-feira, 12 de maio de 2009
terça-feira, 5 de maio de 2009
Poesia de 1 de Maio
Pratos plásticos
Pratos estampados
Pratos fundos mesmo rasos
Pratos frios
Pratos quentes
Pratos de versos tons de vermelhos
Pratos carnes
Pratos cores
Pratos limpos em pratos sujos
Pratos forrados
Pratos juntos
Pratos cheios de olhos
Prato cesta
Prato mesa
Prato rosto e cabeça
Prato prata
Prato pia
Prato peito e língua
Prato frito
Prato cuzido
Prato bolas e bolo
Prato cru
Prato fungo
Prato grão de prato mundo
Prato doce
Prato bico
Pratos
especiarias
&
alambiques
de Renata Emrich
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Canibalismo Actual
Debo estár en la en la cima de una montaña con mis amigos muertos y congelados?
Yo me creo caníbal. No se extinguió en mí. Nunca acabó en nosotros. Simplemente se transformó en otro modo de comer a los otros.
Siendo padre como a mi hijo.
Siendo jefe como a mi empleado.
Siendo presidente como a mi pueblo.
Ya no como con las manos.
Ahora como con envidia. Con odio. Con resentimiento.
Me como a los otros por ser negros, viejos, mujeres, pobres, analfabetos, feos. Porque sudan, porque hablan, porque callan, porque cagan, porque lloran.
Me los como porque ellos no son yo.
Me los como con rutina, me los como con televisión, me los como con valores funestos, me los como con armas, con miedo, con marketing, con politica, con poder, con sexo…
…y yo? Yo ya fui comido y te comeré también…
domingo, 26 de abril de 2009
sábado, 25 de abril de 2009
quinta-feira, 23 de abril de 2009
FOME
Conto mínimo de Fernando Bonassi.
SOBRE O JEJUM ESPIRITUAL
O jejum prescrito pela religião é abster-se de comer, beber e de relações sexuais desde o amanhecer até o por do sol, enquanto que o jejum espiritual é proteger todos os sentidos de tudo o que é ilícito. Isto significa abandonar tudo o que é desarmonioso interior e exteriormente. A mais insignificante violação desta intenção quebra o jejum. O jejum religioso é limitado pelo tempo, enquanto o jejum espiritual é para sempre e permanece através da vida temporal e da vida eterna. Esse é o verdadeiro jejum.
O Profeta Muhammad (a paz esteja com ele) disse, "Muitos dos que praticam a prescrição de jejum obtêm, pelos seus esforços, somente fome e sede e nenhum outro benefício..." Existem outros também que quebram o jejum quando comem e aqueles para os quais o jejum prossegue mesmo após comerem. Estes são aqueles que conservam os sentidos e os pensamentos livres da inveja e suas mãos e línguas livres de ferir os outros. É para estes que Alláh, O Mais Alto, promete, "O jejum é um ato realizado em Minha consideração, e eu sou o que dará a recompensa". Sobre as duas espécies de jejum o Profeta Muhammad (a paz esteja com ele) disse, "aquele que jejua tem duas satisfações. Uma quando quebra seu jejum no final do dia. A outra quando ele vê o seu Senhor."
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De maior valor que estas duas espécies de jejum é o jejum de verdade que protege o coração da veneração de qualquer outra coisa que não a essência de Alláh. Isto é praticado mantendo o olho do coração cego a tudo que existe.
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http://users.urbi.com.br/naqsh/jejum1.htm
domingo, 19 de abril de 2009
Grupo XPTO
Direção - Oswaldo Gabrielli
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Dervishe :O bêbado de Deus!
Na entrada do mausuléu de Celaleddin a inscrição de boas vindas diz:
vem a mim.
Mesmo que tenhas quebrado as tuas promessas centenas de vezes, volta a nós novamente, vem".
A RAIVA E A FOME É COISA DOS home . . .
A raiva dá pra parar, pra interromper
A fome tem que ter raiva pra interromper
“O ronco da cuíca”, de João Bosco
terça-feira, 14 de abril de 2009
Hora de Comer!
Literatura de Cordel
Eu de tanto ouvir falar
Dos male que a fome faz,
Um dia eu saí atrás
Da casa que ela mora.
Passei mais de uma hora
Rodando numa favela,
Por gueto, beco e viela,
Mas voltei desanimado,
Aborrecido e cansado
Sem ter visto o rosto dela.
Vi a cara da miséria
Zombando da humildade,
Vi a mão da caridade
Num gesto de um mendigo
Que dividia o abrigo,
A cama e o travesseiro,
Com um velho companheiro
Que estava desempregado,
Vi da fome o resultado,
Mas dela nem o roteiro.
Vi o orgulho ferido
Nos braços da ilusão,
Vi pedaços de perdão
Pelos iníquos quebrados,
Vi sonhos despedaçados
Partidos antes da hora,
Vi o amor indo embora
Vi o tridente da dor,
Mas nem de longe vi a cor
Da casa que a fome mora:
Vi num barraco de lona
Um fio de esperança,
Nos olhos de uma criança,
De um pai abandonado,
Primo carnal do pecado,
Irmãos dos raios da lua,
Com as costas semi-nuas
Tatuadas de caliça
Pedindo um pão da justiça
Do outro lado da rua.
Vi a gula pendurada
No peito da precisão,
Vi a preguiça no chão
Sem ter força de vontade,
Vi o caldo da verdade
Fervendo numa panela,
O jejum numa janela
Dizendo: aquí ninguém come!
Ouvi os gritos da fome,
Mas, não vi o rosto dela.
Passei a noite acordado
Sem saber o que fazer,
Louco, louco pra saber
Onde a fome residia
E por que naquele dia
Ela não foi na favela
E qual o segredo dela,
Quando queria pisava
Amolecia e matava
E ninguém matava ela?
No outro dia eu saí
De novo á procura dela,
Mas não naquela favela,
Fui procurar num sobrado
Que tinha do outro lado
Onde morava um sultão.
Quando eu pulei o portão
Eu vi a fome deitada
Em uma rede estirada
No alpendre da mansão.
Eu pensava que a fome
Fosse magricela e feia,
Mas era uma sereia
De corpo espetacular
E quem iria culpar
Aquela linda princesa
De tirar o pão da mesa
Dos subúrbios da cidade
ou pisar sem piedade
Numa criança indefesa?
Engoli três vezes nada
E perguntei o seu nome.
Respondeu-me: sou a fome
Que assola a humanidade,
Ataco vila e cidade
Deixo o campo moribundo,
Eu não descanso um segundo
Atrofiando e matando
Me escondendo e zombando
Dos governantes do mundo.
Me alimento das obras
Que são superfaturadas,
Das verbas que são guiadas
Pros bolsos dos marajás
E me escondo por tráz
Da fumaça do canhão,
Dos supérfluos da mansão,
Da soma dos desperdícios,
Da queima dos artifícios
Que cega a população.
Tenho pavor da justiça
E medo da igualdade,
Me banho na vaidade
Da modelo desnutrida,
Da renda mal dividida
Na mão do cheque sem fundo,
Sou pesadelo profundo
Do sonho do bóia fria
E almoço todo dia
Nos cinco estrelas do mundo.
Se vocês continuarem
Me caçando nas favelas,
Nos lamaçais das vielas
Nunca vão me encontrar,
Eu vou continuar
Usando meu terno xadrez,
Metendo a bola da vez,
Atrofiando e matando,
Me escondendo e zombando
Da burrice de vocês.
FIM
Autor: Antônio Francisco
Coleção Queima-bucha de Cordel
Mossoró-RN, Outubro de 2006
Estado de Fome (Gaki)
O Budismo de Nitiren Daishonin ensina sobre os 10 estados de vida (é a sensação subjetiva experimentada pelo “eu” nas profundezas da vida.) entre eles Estado de Fome (Gaki) um dos mais baixos estados de vida :
“A ganância é o estado de Fome“. Essa condição é dominada por desejos egoístas e ilimitados, os quais nunca são realmente satisfeitos.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Pequeno Dicionario do Amor, Marcos Andre
O amor flagela,
o amor migalha,
o amor congela,
o amor navalha.
O amor desarma,
o amor guerreia,
o amor corre nas veias,
o amor joga na vala.
O amor semeia,
o amor desmata,
o amor permeia,
o amor te mata.
O amor é sacrilégio,
o amor não tem colégio,
o amor te sacaneia,
o amor te desampara.
O amor, de amor austero,
amor de amor perfeitinho,
é amor de amor sem destino,
é amor de amor sem elo.
O amor, de amor imperfeito,
amor de amor paralelo,
é amor de amor no peito,
amor de muito carinho.
O amor supera o sonho,
o amor, sonhando, embarca,
o amor chuta a canela,
o amor dá de trivela,
o amor é farofeiro,
o amor é magnata.
O amor come poeira,
o amor rompe o silêncio,
o amor é conseqüência,
o amor é contra-senso.
O amor é indefeso,
o amor sucumbe ileso,
o amor começa e pára,
o amor sobe à cabeça,
o amor desce a porrada.
O amor, de amor austero,
amor de amor perfeitinho,
é amor de amor sem destino,
é amor de amor sem elo.
O amor, de amor imperfeito,
amor de amor paralelo,
é amor de amor no peito,
amor de muito carinho.
O amor é lindo,
o amor é love,
o amor é índio,
o amor é rock.
O amor é black,
o amor é blue,
o amor é vinho,
o amor é cool.
O amor é leve
o amor é trash,
o amor é sério,
o amor é riso.
O amor é paraíso,
o amor é infernal,
o amor é impreciso,
o amor é pontual.
O amor é night,
o amor é dia,
o amor noite,
o amor é fria.
O amor é loucura,
o amor é tesão,
o amor é fissura,
o amor é solidão.
O amor é luta livre,
o amor é ioga,
o amor tem sinusite,
o amor advoga.
O amor é bicha,
o amor é machista,
o amor é futurista,
o amor não marca hora.
O amor, de amor austero,
amor de amor perfeitinho,
é amor de amor sem destino,
é amor de amor sem elo.
O amor, de amor imperfeito,
amor de amor paralelo,
é amor de amor no peito,
amor de muito carinho.
domingo, 12 de abril de 2009
Fome de Cão!
Nos últimos anos os hábitos alimentares dos cães mudaram bastante. Primeiro não existia ração, os cães só comiam restos de comida, que não era o ideal, mas até que era uma refeição balanceada composta por arroz, carne moída e legumes. Depois surgiram as rações que facilitaram muito a vida dos proprietários de animais de estimação. Hoje é possível encontrar rações que atendam às necessidades de cada raça! Mas junto com toda essa tecnologia na indústria de rações surgiram também no mercado muitas guloseimas, petiscos, snacks, biscoitos, tudo muito gostoso (que cão não abana o rabo quando sabe que vai ganhar um bifinho?).
sexta-feira, 10 de abril de 2009
El teatro y su doble. Antonin Artaud.
Rammstein, banda alemã de rock
"Procura-se por alguem com idade entre 18-30 anos em boa forma
para chacinar
- O Mestre Açougueiro" (Trecho do anúncio que foi jogado na internet no ano de 2001)
O alemão Armin Meiwes, o canibal de Rotenburg nascido em 1962, usuário da internet que se tornou conhecido como "Der Metzgermeister" (O Açougueiro Mestre). Pela internet, combinou com Bernd Jürgen Armando Brandes que iria assassiná-lo e comê-lo. Em Março de 2001, em sua casa, Meiwes amputou o pênis de Brandes (em uma pequena sala apelidada de "matadouro", decorada com objetos de açougue e uma jaula) e os dois o comeram juntos antes de Brandes morrer.
Rammstein
Mein Teil (tradução)
Hoje eu encontrarei um homem
Que me devoraria com prazer
há partes duras e também partes macias
que estão no cardápio
Por que você é, o que você come
E você sabe, que é o que ele é
É minha parte (não)
Minha parte (não)
esta é minha parte (não)
Minha parte (não)
O corte parece certo e bom
Eu sangro demais e passo mal
também tenho que lutar contra o desmaio
continuarei comendo mesmo sob espasmos
Está tão bem preparado e bem esquentado
e tao bem servido em porcelana
para acompanhar um bom vinho e uma boa luz de vela
sim, eu tomo meu tempo, devo ser elegante
Por que você é, o que você come
E você sabe, que é o que ele é
É minha parte (não)
Minha parte (não)
esta é minha parte (não)
é Minha parte (não)
Um grito viajára até o céu
e transpassará um rebanho de anjos
do topo das nuvens cairá o corpo de penas
em minha infância agonizante
É minha parte (não)
Minha parte (não)
esta é minha parte (não)
Esta é Minha parte (não)
Sem desejo
Eu não tenho desejo
Eu não tenho desejo
Eu não tenho desejo
Eu não tenho desejo
Eu não desejo me odiar
Não tenho desejo de tocar a mim mesmo
Eu deveria ter desejo de me masturbar
Nem tenho desejo de tentar
Eu deveria desejar ficar pelado
Não tenho vontade de me ver nú
Eu deveria ter desejo com grandes animais
Não desejo assumir o risco
Não desejo sair na neve
Não desejo congelar
Eu não tenho desejo
Eu não tenho desejo
Eu não tenho desejo
Não, Eu não tenho desejo
Eu não tenho desejo de mastigar nada
porque não tenho desejo de digerir
Não tenho desejo de me pesar
Não tenho desejo de me esbanjar na gordura
Eu deveria querer estar com grandes animais
Não desejo assumir o risco
Não desejo sair na neve
Não desejo congelar até a morte
Eu simplesmente vou continuar deitado
e novamente eu vou contar as moscas
Apaticamente eu me toco
E então percebo
que eu já estou gelado há um bom tempo
Tão Gelado
Eu estou gelado
Tão Gelado
Eu estou gelado
Eu estou gelado
Tão Gelado
Eu estou gelado
Tão Gelado
Eu estou gelado
Tão Gelado
Eu estou gelado
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Goya - "Saturno devorando seus filhos"
Quando o filho nasce, em vez de o entregar ao pai (Cronos), Réia entrega-lhe uma pedra enrolada em faixas que Cronos devora na sua obsessiva defesa. Zeus (Júpiter) sobrevive e é criado longe. Regressando mais tarde para, em com a mãe Réia, destronar Saturno. Este é obrigado a vomitar um por um os filhos engolidos (Hestia, Demeter, Hera, Poseidon, Plutão).Vencido pela astúcia de Zeus (Júpiter) Cronos (Saturno) é levado para as Ilhas dos Bem-aventurados, nos confins da Terra.
O mito de Saturno apresenta analogia com os de Anúbis e Moloch